“CHEOPS elevará a ciência dos exoplanetas a um nível totalmente novo”, disse Günther Hasinger, diretor de ciência da Agência Espacial Europeia – ESA sobre o mais novo telescópio orbital do mundo, cujo nome significa “CHaracterising ExOPlanet Satellite” (Satélite de Caracterização de Exoplanet), lançado na manhã de quarta-feira (18), a bordo de um foguete Soyuz-Fregat, a partir do espaçoporto europeu em Kourou, Guiana Francesa.

Essa foi a segunda tentativa de lançamento, depois que a primeira de terça-feira foi adiada e alguns equipamentos foram substituídos.
O satélite – cuja missão é examinar estrelas já conhecidas por hospedar exoplanetas esperançosamente habitáveis, concentrando-se em estrelas com exoplanetas que variam entre a massa da Terra e a de Netuno – circulará a Terra ao longo do terminador, a divisão entre dia e noite abaixo, com sua câmera permanentemente apontada para longe do Sol, em direção à escuridão.
O CHEOPS observará estrelas brilhantes que já são conhecidas por hospedar planetas, medindo mudanças minúsculas de brilho devido ao trânsito do planeta pelo disco da estrela. A missão, relata a ESA, terá como alvo planetas do tamanho de Terra para Netuno e fornecerá informações sobre o caráter dos planetas: ou seja, se forem rochosos, gasosos, gelados ou talvez portos. Este é um passo crítico para entender a natureza dos planetas além do nosso próprio Sistema Solar.
O satélite compartilhou a viagem ao espaço com o satélite Cosmo-SkyMed Second Generation da agência espacial italiana e três CubeSats: OPS-SAT da ESA e os satélites EYE-SAT e ANGELS da agência espacial francesa CNES.
Milhares de exoplanetas foram descobertos nas últimas três décadas, relata Dennis Overbye do New York Times, por astrônomos como Michel Mayor e Didier Queloz, da Universidade de Genebra, que receberam o Prêmio Nobel este ano e descobriram o primeiros exoplanetas conhecidos a partir de telescópios na Terra, usando o método de oscilação. O Dr. Queloz estava presente no lançamento.
Kate Isaak, a cientista do projeto da missão, disse:
O CHEOPS nos ajudará a revelar os mistérios desses mundos fascinantes e nos levará um passo mais perto de responder a uma das perguntas mais profundas que os humanos ponderam: estamos sozinhos no Universo?
(Fonte)
E, uma curiosidade, a palavra Cheops em inglês é traduzida para o português como Quéops. Sim, o faraó egípcio cujo nome foi dado à Grande Pirâmide do Egito.
n3m3
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