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Sinais misteriosos estão vindo de mais de uma galáxia, comprovam astrônomos

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Tempo de leitura: 3 min.

Sinais misteriosos vindos do espaço têm intrigado astrônomos já há alguns anos, e agora eles estão mais perto de decifrar este mistério.

Sinais misteriosos estão vindo de mais de uma galáxia

Cientistas do Australian Square Kilometre Array Pathfinder, também conhecido como ASKAP descobriram a localização exata de um sinal vindo do espaço.

Em suas próprias palavras:

Conseguimos localizar a galáxia de outra FRB* – a primeira vez que alguém fez isso. Em 2017, outra equipe determinou a galáxia de origem de um repetidor, mas isso foi uma tarefa relativamente fácil, pois o sinal se repete, então você tem a chance de apontar outros telescópios naquele ponto no céu. Nosso desafio foi muito mais difícil. Nossa FRB recém-descoberta é chamada 180924. Determinamos que se originou em uma galáxia a cerca de 4 bilhões de anos-luz da Terra, na constelação Grus, a garça.

*FRB é a sigla para Fast Radio Bursts, que significa Rajadas Rápidas de Rádio em português.

Desde 2007, quando a primeira onda de rádio intensa e misteriosa foi captada, durando apenas alguns milissegundos, foi descoberta vindo do espaço exterior, os astrônomos têm tentado confirmar o que elas são exatamente e se estão espalhados pelo nosso universo ou emitem a partir de uma determinada região. Agora, no periódico Science de 27 de junho de 2019, os cientistas da ASKAP publicaram que uma recente FRB chamada 180924 não vem do centro de uma galáxia, como alguns astrônomos têm previsto, mas essa FRB na constelação de Grus fica na periferia de uma galáxia, que é ‘mil vezes maior e contém estrelas muito mais antigas’ do que as primeiras FRBs descobertas desde 2007.

Depois que os astrônomos do ASKAP descobriram o novo pulso intenso de energia da FRB, eles usaram três dos maiores telescópios ópticos do mundo – os telescópios Keck, Gemini South e European Southern Observatory – para obter uma imagem detalhada da galáxia e captar os espectros para calcular sua distância de 4 bilhões de anos-luz da Terra.

Descoberta inovadora: FRBs (RRRs) de galáxias muito diferentes

Imagem de cor falsa da recém-descoberta Rajada Rápida de Rádio, apelidada de FRB180924 na galáxia hospedeira, na constelação de Grus, a 4 bilhões de anos-luz da Terra. Esta imagem foi tirada com o Very Large Telescope (VLT). A FRB180924 veio de algum lugar dentro do círculo negro, a aproximadamente 13.000 anos-luz do centro da galáxia. Crédito da imagem: Curtin-ICRAR / Jean-Pierre Macquart.

Assim, os astrônomos podem agora dizer com confiança que os Rajadas Rápidas de Rádio estão vindo de mais de uma galáxia e agora sabem melhor como identificar a busca por elas:

As FRBs interagem com a matéria enquanto viajam pelo espaço e são alteradas por todos esses encontros. Podemos ‘ler essas alterações, combiná-las com de quão longe elas vêm e descobrir quanto de matéria elas encontraram’.

O próximo passo é continuar usando as novas ferramentas de pesquisa para encontrar mais Rajadas Rápidas de Rádio e desvendar onde as intensas e misteriosas explosões de energia se encaixam na evolução cósmica do nosso universo de 13,8 bilhões de anos-luz.

(Fonte)


É inimaginável viajar por 4 bilhões de anos na velocidade da luz – que é de aproximadamente 300.000 km/h – para chegar até a galáxia onde um desses sinais misteriosos está vindo. Mas, embora não consigamos ir até lá para verificar de perto a origem dessa Rajada Rápida de Rádio, pelo menos foi comprovado que elas podem vir de pontos diferentes de nosso universo.

Seria muito “romântico” pensar que uma ou mais civilizações alienígenas avançadas usam esses sinais misteriosos para algum propósito, como inclusive já foi até mesmo teorizado por cientistas. Contudo, até que se prove o contrário, todas as alternativas de que essas emissões sejam geradas por algum processo “natural” que ainda desconhecemos devem ser estudas.

Enquanto isso, essas Rajadas Rápidas de Rádio continuam sendo… sinais misteriosos.

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