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O Planeta X pode ser uma estrela desgarrada, dizem cientistas

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Tempo de leitura: 3 min.

O Planeta X pode ser uma estrela desgarrada

O Planeta X ou Nove ou 9 é:

a) um planeta gigante
b) um aglomerado de asteróides
c) um mito
d) nenhuma das alternativas acima
e) todas as opções acima

Se você escolheu “nenhuma das opções acima”, o Instituto Max Planck de Radioastronomia da Alemanha agradece seu apoio. Esta semana ele publicou um documento apoiando a ideia de que uma reestruturação violenta do nosso sistema solar, pouco tempo depois de sua formação, pode ter sido causada por algo completamente diferente.

O estudo apresentado mostra que um sobrevoo próximo de uma estrela vizinha pode levar simultaneamente à menor densidade de massa observada fora do sistema solar e excitar os objetos trans-Netuno em órbitas excêntricas e inclinadas.

A New Scientist anunciou o estudo com uma entrevista da astrônoma do Max Planck, Susanne Pfalzner. Ela liderou uma equipe que investiga as estranhas órbitas de objetos transnetunianos, particularmente o planeta anão Sedna, um dos objetos mais distantes em órbita do nosso Sol, completando o imenso ciclo oblongo a cada 11.400 anos terrestres. Sedna é o maior de, pelo menos, 20 objetos trans-netunianos com essas longas órbitas disformes que intrigam os astrônomos desde sua descoberta. Somando-se à confusão está o Cinturão de Kuiper, uma região também além de Netuno, composta de cometas minúsculos e gelados, asteroides e outros corpos pequenos.

Sem nenhuma causa visível deste caos trans-netuniano, os astrônomos recorrem a modelos para especular sobre possíveis causas. Isso – e não as advertências dos preditores do Juízo Final do Planeta X ou Nibiru – é como a ideia de um grande planeta de dez vezes a massa da Terra acabou sendo levantada em 2015. Além do fato de que isto não explica tudo, inclusive como um planeta tão grande que não conseguimos encontrar poderia viajar tão longe do Sol, foi o que levou a equipe de Pfalzner a tentar modelar um encontro próximo com uma estrela desgarrada.

As simulações mostraram uma chance em quatro de uma estrela desgarrada ter passado perto durante um período de um bilhão de anos, no início da vida do sistema solar. E por “perto”, eles querem realmente dizer próxima – 80 a 100 unidades astronômicas (80 a 100 vezes a distância entre a Terra e o Sol). Sedna, o resultado deste possível encontro, está a 86 UA do Sol, no seu ponto mais próximo. Uma estrela que se aproximasse do Sol “excitaria” qualquer e todas as coisas próximas, puxando pequenos objetos para dentro do Cinturão de Kuiper e empurrando os maiores, como Sedna, em estranhas órbitas.

Órbitas de Sedna, outros objetos e uma possível órbita do Planeta X
Órbitas de Sedna, outros objetos e uma possível órbita do Planeta X.

E então, há o Planeta 9. Os modelos de Pfalzner não refutam a existência do Planeta 9, mas o mudam de tamanho. As simulações funcionaram melhor quando o Planeta 9 era do tamanho da Terra. Isso permitiria que ele ficasse numa longa órbita oblonga e a mantivesse pequena o suficiente para que ainda fosse uma agulha no palheiro galáctico a ser detectada.

Então, a probabilidade de uma estrela desgarrada agitar o sistema solar também responde à questão do que é o Planeta X? Claro que não. Nem sequer responde à pergunta de como chamá-lo. Em vez disso, ela mantém o planeta misterioso na jogada, apesar de uma fração do tamanho anterior.

Devemos agora chamá-lo de Planeta 1/X?

(Fonte)


…E esta foi mais uma suposição científica sobre o que pode estar causando perturbações nos corpos celestes dos confins do nosso sistema solar.

n3m3

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