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Astronauta canadense revela que humanos poderiam ter ido a Marte nos anos 60

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Tempo de leitura: 3 min.

humanos poderiam ter ido a Marte nos anos 60

O astronauta herói canadense, Chris Hadfield, disse que poderíamos ter mandado seres humanos para Marte nos anos 60 – mas há uma boa razão para que não tenhamos feito isso.

O ex-comandante da Estação Espacial Internacional disse que o risco de morte era simplesmente alto demais.

Ele disse ao Business Insider:

Poderíamos ter mandado pessoas para Marte décadas atrás.

A tecnologia que nos levou à Lua e de volta quando eu era apenas uma criança – essa tecnologia pode nos levar a Marte.

Hadfield estava se referindo à famosa missão Apolo 11: foi o voo espacial que pousou as duas primeiras pessoas na Lua.

Neil Armstrong e Buzz Aldrin pousaram na Lua em 20 de julho de 1969 – e Hadfield está convencido de que a mesma tecnologia de espaçonave poderia nos colocar em Marte. O problema, segundo Hadfield, é que essas naves espaciais clássicas demorariam muito para chegar a Marte.

Isto representa muitos riscos, particularmente doenças causadas pelos ambientes difíceis no espaço.

Ele explicou:

A maioria dos astronautas que enviamos nessas missões não conseguiria. Eles morreriam.

Marte está mais longe do que a maioria das pessoas pensa.

Hadfield não está errado: há uma imensa distância entre a Terra e Marte, com o planeta vermelho a cerca de 600 vezes mais distante de nós do que a Lua.

A situação torna-se mais complicada pelo fato de que a distância está mudando constantemente conforme os dois planetas giram ao redor do Sol.

O mais próximo que a Terra e Marte podem estar é uma distância de 59 milhões de quilômetros – ou 9.800 vezes mais do que a viagem entre Londres e Nova Iorque.

Uma distância mais útil é o intervalo médio, que é ainda maior, a 225 milhões de quilômetros.

O lançamento de uma nave para Marte até agora levou muito tempo – de 128 a 333 dias.

Esse é um período incrível de tempo para estarmos a bordo de uma nave apertada, particularmente tão distante da Terra – onde a oportunidade de lançar missões de resgate é quase impossível.

Os astronautas que passam muito tempo no espaço enfrentam riscos significativos.

Um deles é a ameaça da radiação do espaço profundo, que pode causar câncer devido à exposição prolongada.

E um estudo de 2016 publicado na revista Nature descobriu que os astronautas que passam muito tempo no espaço têm um risco muito maior de sofrer doenças cardíacas letais.

Hadfield comparou a façanha de colocar humanos em Marte ao explorador português Fernão de Magalhães, famoso por circunavegar o mundo entre 1519 e 1522.

Hadfield explicou:

Magalhães, quando ele partiu em 1519, eles partiram com cinco navios e 250 pessoas para tentar viajar ao redor do mundo uma vez, e quase todo mundo morreu. Eles só voltaram com 15 ou 18 pessoas e um dos cinco navios.

Ele disse que os atuais mecanismos de viagem espacial de “foguetes químicos em chamas” são o “equivalente a usar um veleiro ou um pedalinho para tentar viajar pelo mundo”.

Existem muitas empresas espaciais que prometem oferecer viagens a Marte em um futuro próximo, mas Hadfield está cético de que usá-las para colocar pessoas em Marte é uma boa ideia.

Estas naves incluem a Space Launch System da Nasa, o Big Falcon Rocket da SpaceX (idealizado pelo bilionário da tecnologia Elon Musk) e o foguete New Glenn da Blue Origin (financiado pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos).

Ele disse:

Meu palpite é que nunca iremos a Marte com os motores que existem em qualquer um desses três foguetes, a menos que realmente tenhamos que fazê-lo.

Eu não acho que essas são maneiras práticas de enviar pessoas para Marte, porque elas são perigosas e demoram muito, e isso nos expõe a um risco por um longo tempo.

Alguém tem que inventar algo que ainda não pensamos.

(Fonte)


E há quem diga que nós humanos, utilizando tecnologias não abertas à população, já chegamos a Marte.

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