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Uma vez astrônomos pensaram que estávamos sendo visitados por uma nave alienígena

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Tempo de leitura: 3 min.

Ao contrário do que possamos pensar, alguns astrônomos de tendência predominante parecem torcer secretamente para que um dia encontremos naves alienígenas no espaço ao nosso redor.

Este é um dos casos em que um astrônomo pensou ter encontrado tal objeto:

sendo visitados por uma nave alienígena
1991 VG (marcado com linhas verdes) tombando pelo céu em novembro de 1991. Desafiando explicação naquela época, alguns astrônomos pensaram que poderia ser uma sonda alienígena.

Em 1991, Jim Scotti, especialista sênior em pesquisa no Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, estava trabalhando na segunda campanha de pesquisa do Projeto Spacewatch. O projeto buscava objetos pequenos no sistema solar.

Em 6 de novembro, Scotti viu um objeto de 10 a 20 metros mover-se através do céu noturno de uma maneira que parecia indicar que estava perto da Terra. Na noite seguinte, desapareceu, mas havia um outro objeto próximo que se comportava exatamente da mesma forma. Na terceira noite de observação, nenhum dos objetos estava lá.

Scotti ficou confuso.

Uma quarta observação finalmente encontrou um dos objetos e revelou o que estava acontecendo: tratava-se do mesmo objeto movendo-se em círculos pelo céu noturno, indicando uma órbita ao redor do Sol quase idêntica à da Terra.

Scotti disse:

(Ele) se movia pelo céu, mas movia-se em pequenos círculos. Não se movia apenas em linha reta porque estava relativamente perto da Terra.

A rotação do objeto foi muito rápida. O tipo de taxa de rotação que ele testemunhou arrebentaria com um asteróide, de acordo com o modelo de pequenos asteróides na época, que os descrevia como pilhas de escombros vagamente ligadas.

Scotti pensou que ele poderia estar presenciando uma nave espacial – mas uma construída por humanos. Ao rastrear a órbita, ele inferiu que a última vez que o objeto passou pela Terra foi em torno de 1974. As suspeitas voltaram-se para as primeiras missões de Apolo ou a etapa de subida da sonda Helios, mas as missões de Apollo eram muito antigas, e Scotti e seus colaboradores mais tarde descobriram que o foguete Helios tinha sido intencionalmente redirecionado e colocado em uma órbita terrestre alta, eliminando-o como candidato.

Duncan Steel, um astrônomo focado em pequenos corpos do sistema solar, propôs ‘muito tentativamente’ que poderia ser uma sonda alienígena, dizendo que, na ausência de outras explicações, representava um “candidato a ser considerado”.

Robert Freitas e Frank Valdes procuraram por objetos que se comportassem assim nos anos 80, como parte da Pesquisa de Artefatos Extraterrestres, que aplicava rigor científico a uma idéia de ficção científica: que uma nave espacial poderia se esconder em grupos de asteroides perto da Terra e no
cinturão principal.

Valdes, cientista do National Optical Astronomy Observatory, disse:

Argumentamos que, a menos que as sondas fossem destinadas a esconder-se da detecção, seria possível realmente vê-las.

Ele acrescentou que a melhor maneira de encontrar uma sonda alienígena seria conduzir uma caça por eles similar as feitas com asteróides.

Ele disse:

Este é o mesmo processo usado para encontrar asteroides, inclusive potenciais asteroides impactantes. A principal diferença é que estes não passariam por nós, mas permaneceriam em uma órbita estável próxima.

Soa como algo familiar?

Com base em sua órbita, o objeto batizado de 1991 VG deveria voltar a encontrar a Terra no início deste ano. E, na verdade, isso aconteceu – mas,desde neste período de 26 anos, nossa compreensão de asteroides e meteoros melhorou, assim como a população de amostras de pequenos asteroides, como o 1991 VG.
Acontece que a maioria dos asteroides de 10 a 20 metros agem assim sem se fragmentarem.

As  fuselagens de foguete são vazias e, como tais, podem ser empurradas pela radiação do Sol. Suas órbitas provavelmente se moveriam e se deslocariam ao longo do tempo. Mas o 1991 VG estava exatamente onde Scotti e seus colaboradores previram seu retorno em maio de 2017.

E, enquanto ele viajava pelo espaço, os anos intermediários nos ensinaram que não se tratava de uma sonda alienígena ou uma nave espacial humana: era apenas uma outra rocha em nossa vizinhança que passava por aqui para nos visitar.

(Fonte)

n3m3

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