“Isto trás de volta velhas memórias”, disse o Coronel aposentado da Força Aérea dos EUA, Charles Halt, ao retornar ao local onde, em dezembro de 1980, ele teve papel centro no mistério do OVNI na Floresta de Rendlesham.

Como vice-comandante das bases Bentwaters e Woodbridge, Halt escreveu um memorando para o Ministério da Defesa descrevendo o incidente, e registrou o que ficou conhecido como sendo o ‘Halt Tape‘ (a Fita Halt) – que se tornou pública no ano seguinte.

“Eu nunca pretendi que isto fosse divulgado”, disse Halt, que conduziu sua investigação em 28 de dezembro de 1980, quando viu luzes misteriosas, como aquelas testemunhadas por três militares em patrulha de segurança, duas noites antes.

Fiz tudo que podia para manter meu memorando privado

Quando os três indivíduos voltaram, o sargento e eu rimos e concordamos que deveria haver uma explicação lógica.

No outro dia, percebemos que todos os policiais militares estavam olhando par ao céu. Na terceira noite, [Tenente] Bruce Englund entrou e disse ‘está de volta’. Foi aí que eu me envolvi.

Eu estava muito cético e não esperava encontrar nada.

Halt, que descartou as alegações de que ele estava simplesmente perseguindo luzes do farol de Orford Ness, disse:
Seja lá o que era, estava sob controle inteligente.

A história se tornou turva ao longo dos anos. Ainda não sei se a CIA veio até aqui após a primeira noite – e o que foi feito aos três militares, que após o evento nunca ficaram os mesmos.
Em 2015, um dos militares, John Burroughs, ganhou um processo de compensação por sua doença, a qual ele culpou ter contraído devido sua exposição à radiação durante o evento.
Halt retornou a Rendlesham com John Hanson e Dawn Holloway – autores dos livros “Haunted Skies” (Céus Assombrados), atualmente trabalhando na segunda edição do livro “The Halt Perspective” – e pelo ovniólogo local David Young, e Garry Baker, operador de radar da RAF Neatishead de 1978 a 1980.
Baker, de Ipswich, havia retornado de sua ausência no final de 1980 logo após o incidente para avaliar a situação. Ele diz que os oficiais da RAF (Força Aérea Britânica) disseram que “isto nunca aconteceu”, e que as fitas do radar e os registros da torre sobre aquela noite desapareceram.
Seja lá o que for que o radar captou, não era assunto de interesse para aeronaves interceptadoras, porque ele não veio do oriente – estávamos no ápice da Guerra Fria.
Faria sentido reprimir qualquer evidência. Se algo tivesse acontecido, e não fosse captado, teria demonstrado que não somos capazes e lidar com algo vindo ‘de cima’.
Mais tarde, li que o MoD (Ministério da Defesa) disse que o radar estava desligado naquela hora, o que é uma grande mentira.
Não sou um maluco por OVNIs, mas algo extraordinário aconteceu por lá – fora dos parâmetros de aeronaves tripuladas pelo homem.
Desta sua ocorrência os “céticos” e os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido têm tentado desmentir um evento que não pode ser demolido pelas tentativas toscas destes indivíduos.
Algo além da inteligência humana ocorreu naquela noite fria de dezembro, e os resultados podem ser vistos nos três indivíduos que estiveram face-a-face com o OVNI.
n3m3
Fotos: TOM POTTER
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