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Humanos serão “congelados no tempo” para viajarem longas distâncias no espaço

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Tempo de leitura: 2 min.
E novamente a ficção científica está se tornando realidade. Cientistas planejam “congelar” os astronautas dentro de ‘cápsulas de sono’, para que assim eles possam aguentar e sobreviver as longas jornadas até os mundos alienígenas no cosmos. A tecnologia será testada a bordo da Estação Espacial Internacional, em 12 meses.

As cápsulas futurísticas permitirão que os astronautas hibernem, provando novamente que a ficção científica e a realidade estão separadas por linhas muito tênues. Técnicas similares têm sido disponibilizadas em filmes populares, tais como o Interestelar e Passageiros.

O próximo passo lógico da raça humana é o de ir para outro planeta. À medida que nos preparamos para visitar planetas como Marte, precisamos começar a pensar sobre tecnologias que nos permitirão chegar lá de forma segura. Para alcançarmos mundos distantes – fora de nosso sistema solar – os cientistas começaram a trabalhar em ‘cápsulas de sono’.

Marte, que é atualmente o primeiro planeta que queremos visitar, pode ser alcançado – com a tecnologia de hoje – em aproximadamente 6 meses.

congelado no espaço
Imagem: Prometheus/Twentieth Century Fox.

Para alcançar Plutão – localizado nos confins do nosso sistema solar – a nave não tripulada mais rápida que temos demoraria por volta de quase 10 anos.

Isto significa que para levar o homem a lugares como Plutão, precisaríamos atualizar, e muito, nossa tecnologia espacial.  Segundo os cientistas, ao baixar a temperatura média do corpo – que é de 37º C – para aproximadamente 32 ºC, nosso corpo se ajusta e a taxa cardíaca, bem como a pressão sanguínea, são reduzidas, induzindo à um estado de sono.

Curiosamente, os médicos já usaram esta técnica para tratar pacientes com parada cardíaca, para que assim eles tivessem mais tempo para avaliar os danos.

Quando esta técnica é usada, os pacientes são mantidos em estado de coma que pode durar até quatro dias.  Porém, os cientistas da Spaceworks – a empresa que está desenvolvendo as cápsulas que usam o método chamado de “hipotermia terapêutica” – acreditam que este estado pode ser sustentado para durar até quatro meses.

John A. Bradford, presidente da Spaceworks, disse numa entrevista com a Quartz:

Nossa meta é a de ir de dias e semanas, para meses.

De acordo com a Quartz, a câmera de congelamento da Spaceworks provavelmente parecerá muito com o que mostram em filmes de ficção científica – com algumas diferenças chave.

Disse Bradford:

As cápsulas de estagnação pessoal têm algumas vantagens. Você pode controlar a temperatura ambiente de todos individualmente. Elas também são úteis caso haja uma quebra ou uma emergência patogênica.

Mas que este tipo de projeto adiciona muito peso às espaçonaves. É por isto que os engenheiros da Spaceworks estão tendendo a fabricar uma câmera aberta e compartilhada.

Bradford continuou:

Haveria alguns braços robóticos e sistemas de monitoramento para cuidados com os [passageiros].  Eles teriam pequenos tubos ‘transnasais’ para o resfriamento e alguns sistemas de aquecimento também, para trazê-los de volta da estagnação.

O próximo passo – segundo a Spaceworks – é  o de começar a testar as cápsulas em animais, e isto poderia acontecer dentro de um ano, com testes em humanos logo após no espaço, a bordo da Estação Espacial Internacional.

n3m3

Fonte

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