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Cientistas concluem que formas de vida complexas possam ter existido na Terra, antes de nós

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Tempo de leitura: 2 min.
Esta pesquisa mostra que havia oxigênio suficiente no ambiente para permitir que células complexas evoluíssem…
 De acordo com os cientistas, não somos a primeira forma de vida complexa no planeta Terra. Na verdade outra forma de vida complexa uma vez existiu, mas desapareceu em algum ponto da longa história da Terra. Então, após um período, formas de vida complexas reapareceram.

Estudiosos de tendência predominante concordam que, dado o nosso atual conhecimento da história da Terra, a vida complexa apareceu em nosso planeta há aproximadamente 1,75 milhões de anos.

Um estudo concluído pelos cientistas da Universidade de Washington (UW) conta uma história diferente, sugerindo que por volta de um bilhão de anos antes a vida existiu, vida complexa desenvolvida nos oceanos da Terra.

Um recente trabalho publicado no Proceeding of the National Academy of Sciences – no qual o autor Michael Kipp, um estudante de doutorado da UW em Ciências do espaço e da Terra participou – explorou rações isotópicas de selênio localizadas em rochas sedimentares, a fim de mensurar a presença de oxigênio na atmosfera do nosso planeta entre 2 e 2,5 bilhões de anos atrás.

Usando o selênio como ferramenta, os especialistas mensuraram os níveis de oxigênio na Terra até 2,5 bilhões de anos atrás. Os resultados são fascinantes e mostram que havia oxigênio mais do que suficiente para células de vida complexa desenvolverem em nosso planeta.

O Professor Roger Buick da Universidade de Washington, co-autor do estudo, disse:

Há evidência fóssil de células complexas que vão até talvez 1¾ bilhões de anos, mas o fóssil mais velho não é necessariamente o mais velho que já viveu –  porque as chances de ficar preservado como fóssil são muito baixas.

Esta pesquisa mostra que havia oxigênio suficiente no meio-ambiente para permitir que as células complexas evoluíssem, e para se tornarem importantes ecologicamente, antes que houvesse evidência fóssil.

Contudo, o Professor Buick alerta para não precipitarmos nossas conclusões.

Isso não significa que elas fizeram isso – mas sim que poderiam ter feito.

Embora este não tenha sido o primeiro estudo que explorou a quantidade de oxigênio que estava presenta na Terra no passado, ele demonstra como o selênio havia sido alterado pela presença de grandes quantidades de oxigênio, e como ele pode ter afetado o aparecimento e possível desaparecimento de vida complexa na Terra.

Em estudos anteriores os cientistas concluíram que o oxigênio apareceu em nosso planeta gradualmente através da história da Terra, e ele aumentou até um nível que permitiu a existência de formas de vida complexa.

“Mas agora parece que houve um período de um quarto de bilhão de anos aproximadamente onde o nível de oxigênio era alto, e então baixou novamente”, explicou Buick. Esta duração é importante.

O autor líder do trabalho, Michael Kipp, disse:

Embora antes e depois talvez houve ambientes transitórios que poderiam ter ocasionalmente suportado estes organismos, para que eles evoluíssem e fossem uma parte substancial do ecossistema, você precisa que o oxigênio persista por um longo tempo.

n3m3

Fonte

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