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Este é o crânio alongado mais impressionante já encontrado no Peru

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Tempo de leitura: 3 min.

Um dos mais fascinantes crânios alongados da antiguidade foi recém descoberto. De acordo com Brien Foerster, do site Inca Tours, a cabeça mumificada e pescoço parcial de um bebê da cultura Paracas, no Peru, é um dos mais espetaculares crânios alongados já descobertos.  Este misterioso crânio tem cabelo de cor ruiva, que não é uma cor de cabelo típica dos Povos Nativos Americanos.

Acredita-se que o crânio alongado tenha 2.800 anos, e provavelmente pertencia a um recém nascido, ou talvez um bebê de 3 meses de idade.

 

O que torna este crânio alongado único?

De acordo com os especialistas, este crânio mumificado sugere ser geneticamente alongado, o que significa que não é o resultado de amarrações na cabeça, já que o processo de amarras demora pelo menos 6 meses para produzir o efeito desejado.

crânio alongado
As flechas vermelhas indicam a posição das cavidades oculares e da boca. Imagem: Brien Foerter Hidden Inca Tours

Até agora os arqueólogos do Peru descobriram centenas de crânios alongados com características peculiares. Esta nova descoberta indica a possibilidade de que, há milhares de anos, uma raça de pessoas com crânios naturalmente alongados vivia no Peru.

Além disso, Brien Foerster observa o ‘cabelo muito fino’ do bebê, o que curiosamente é ruivo e não a típica cor preta dos Povos Nativos Americanos.

Segundo os especialistas, este – junto com os crânios alongados anômalos – é uma das melhores evidências mostrando uma clara diferenciação genética do que poderíamos esperar.

Além do cabelo ruivo e do pescoço estranhamente alongado, Brien Foerster observa que a coluna vertebral do bebê está localizada mais para trás do crânio, do que em humanos normais, o que “poderia muito bem indicar uma adaptação evolucionária para compensar o crânio alongado”.

 

Os crânios alongados de Paracas tem sido assunto de debate entre especialistas por anos.

Em 1928, pesquisadores descobriram na costa sul do Peru um cemitério que tinha restos mortais de 300 indivíduos com crânios alongados. A descoberta foi liderada pelo arqueólogo peruano Julio Tello, e acredita-se que os crânios possam datar de aproximadamente 3.000 anos atrás. Eles são conhecidos como os “Crânios de Paracas”.

Curiosamente, o volume e o peso dos esqueletos eram anormais. Segundo pesquisadores, o volume craniano dos “Crânios de Paracas” é até 25% maior e 60% mais pesados do que crânios humanos convencionais. E ainda há mais adicionado à este mistério. O crânio humano é composto de dois ossos parietais localizados entre o frontal e o ocipital, formando os lados da calvária.  A calvária, que é o topo do crânio, é feita das porções superiores do osso frontal, osso ocipital e ossos parietais.  Os “Crânios de Paracas” somente tem um osso.

Parece que os crânios alongados são um fenômeno global, não isolado.  Evidências disto são os incontáveis crânios encontrados em todos os cantos do globo.

O fenômeno da ‘amarração da cabeça’ se tornou um dos assuntos mais intrigantes para os arqueólogos ao redor do globo, os quais parecem evitar, a todo custo, explorar as dezenas de milhares crânios alongados descobertos no México, Peru, Bolívia, Egito, e até mesmo em partes da Ásia.

n3m3

Fonte

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