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O Universo é potencialmente um zoológico cósmico repleto de vida complexa, dizem cientistas

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Tempo de leitura: 3 min.

De acordo com um novo estudo, o desenvolvimento de formas de vida complexas em outros planetas pode ser praticamente inevitável, uma vez que a base da vida lá esteja presente.

Um grupo de pesquisadores do Instituto Massachusetts de Tecnologia e da Universidade Estadual de Washington concluíram que o Universo se parece com um “zoológico cósmico”, repleto de plantas e animais que pelo menos têm alguma semelhança àqueles na Terra, embora possam ter diferentes anatomias e constituição química.

Os pesquisadores acreditam que, uma vez que a origem da vida esteja presente, a evolução seguiria um caminho natural que finalmente – dados o tempo suficiente e as condições certas – poderia levar à transição de formas simples de vida às complexas, e até mesmo seres inteligentes, tais como os que encontramos em nosso próprio planeta.

Universe-Space-Planet-MoonBaseados em observações dos processos que deram início às formas de vida complexas na Terra, os pesquisadores tentaram predizer o quão facilmente estes processos poderiam ocorrer em outros planetas onde a vida originou.

Sua pesquisa indicou que a transição de organismos unicelulares para formas de vida complexa provavelmente ocorreria em qualquer planeta onde a vida básica já existe, mas que estes planetas poderiam ser muito raros.

Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo da Universidade de Washington, disse:

“Se a origem da vida pode ocorrer facilmente, um percentual dos organismos em outros mundos alcançarão níveis altos de complexidade animal ou vegetal.  Por outro lado, se a origem da vida for um evento raro, então as chances são as de que vivemos num Universo muito vazio.”

‘Inovações chave’ levaram ao desenvolvimento de vida na Terra

Os pesquisadores não tentaram predizer como são os planetas comuns que suportam a vida mas; ao invés disso, o quão provável seria que a vida complexa evoluiria nos planetas em que as origens da vida já tinham ocorrido.

Eles procuraram por ‘inovações chave’ que ocorreram na Terra, as quais induziram o processo evolucionário.

Estas inovações chave ocorreram de forma independente e em várias vezes na Terra, sugerindo que, dadas as condições certas e o tempo necessário, a transição de vida simples para complexa é provável, e segue um curso natural.

Por exemplo, o desenvolvimento da fotossíntese ocorreu, de forma independente, quatro vezes na história da Terra, e os organismos multicelulares também surgiram, de forma independente, entre os diferentes ramos da árvore da vida.

Esta é a evidência que processos similares ocorreriam em outros lugares, de acordo com os pesquisadores. “Assim, em qualquer mundo onde a vida surgiu e existe suficiente fluxo de energia, estamos confiantes que iremos encontrar vida complexa similar à animal”, disse Schulze-Makuch.

Porém o desenvolvimento de vida similar à humana ou animal poderia ainda ser uma exceção, estatisticamente falando, bem como aqui na Terra onde os organismos simples ainda são muito mais numerosos do que os complexos.

Desbancando a ‘Falácia da Jornada nas Estrelas’

Em seu trabalho, a equipe rejeita a Falácia da Jornada nas Estrelas “de que é inevitável que alienígenas complexos e inteligentes tenham todos membros pentadáctilos (com cinco dedos), íris circulares e pelos faciais restritos aos machos”.

Em outras palavras, quaisquer seres complexos similares aos animais provavelmente serão bem diferentes de nós, fisicamente falando. Os pesquisadores também descobriram pouca evidência de trajetos similares para “inteligência tecnológica”, já que os humanos são a única espécie na Terra com esta capacidade.

Os pesquisadores esperam que suas descobertas possam ajudar na pesquisa pela procura por vida inteligente no Universo. Schulze-Makuch acredita que os esforços do SETI (Procura por Inteligência Extraterrestre) deveriam incluir o desenvolvimento e uso de ferramentas que possam detectar uma gama de assinaturas que determinam a vida – desde a forma microbiana, até a complexa.

O uso de instrumentos que possam detectar a ‘beirada vermelha’ de vegetação (a ‘beirada vermelha’ é o comprimento de onda de luz associado à vida vegetal), por exemplo, seria útil na procura por vida complexa em outros lugares, disse Schulze-Makuch.

n3m3

Fonte: naturalnews.com

Colaboração: SENAM

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