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Curiosity descobre mais provas que pode ter havido vida em Marte

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Tempo de leitura: 2 min.

Novas amostras recolhidas em Marte pelo jipe sonda Curiosity e analisadas por cientistas, resultaram num achado muito importante: nitrogênio fixado em sedimentos, na forma de nitratos.  Estes são os compostos que na Terra servem de nutrientes para os micróbios.  Uma prova a mais de que em Marte pode ter havido vida.

A descoberta foi detalhada na publicação online em Proceedings of the National Academy of Sciences.  Os nitratos são compostos de nitrogênio, que supostamente são uma fonte crucial de nutrientes para os microorganismos.  O nitrogênio é fundamental para a existência de vida, a formação do DNA ou dos aminoácidos, à base de proteínas.  Como relata a autora principal, Jennifer Stern, do Goddard Space Flight Center da NASA, “é uma prova a mais de que este ecosistema teve os ingredientes necessários para a vida“.

Para chegar até esta descoberta, os cientistas analisaram os dados provenientes de três amostras de rochas obtidas pelo Curiosity.  O jipe-sonda analisou as amostras em seu pequeno laboratório portátil, o Sample Analysis at Mars, ou SAM, e enviou os dados para que os cientistas iniciassem seus trabalhos.  Os cientistas encontram então uma grande quantidade de óxido de nitrogênio, um componente que, segundo os investigadores, muito provavelmente vinha dos nitratos.

Como explica Stern ao LA Times, “o que detectamos é óxido de nitrogênio, mas sabemos através dos experimentos em laboratórios que quando se esquenta os nitratos (o que é justamente o que faz o laboratório do jipe-sonda Curiosity: esquentar as amostras e analisar os gases), estes se decompõem de uma forma muito concreta. Por isso cremos que o que havia originalmente eram nitratos“.

A detecção de nitrogênio ligado aos sedimentos é um passo fundamental para demonstrar que Marte pode ter sido habitável.  Segundo Francisco Javier Martín, investigador do Centro Superior de Investigações Científicas (CISC – Espanha), que também participou da publicação, “a disponibilidade de nitrogênio bioquímico útil, junto com as condições que cremos ter existido em Marte, e a possível presença de compostos orgânicos em seu solo, refletem um cenário potencialmente habitável para algum tipo de ser vivo no passado“.

As quantidades de nitratos encontradas são similares às que se encontraria hoje em lugares extremamente secos na Terra, como nos desertos.

Isto significa que poderia ter havido vida microscópica em Marte há milhões de anos?  Não está 100% provado, mas é muito provável, com base nestas e outras descobertas.

Existe vida hoje em dia? Tampouco está provado.  O próximo passo dos cientistas será precisamente tratar de entender o que pode ter criado nitratos: se foi a própria atividade dos microorganismos, ou outros fenômenos, como o impacto de um asteroide.  E mais importante, saber se este processo pode ainda existir atualmente na superfície marciana.

n3m3

Fonte: es.gizmodo.com

Colaboração: Osnir Carlos Stremel Júnior

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