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Asteroides impactam a Terra a cada seis meses

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Tempo de leitura: 2 min.

Representação artística de asteroide próximo à Terra

Um estudo que usou dados de estações de monitoramento de explosões nucleares mostra que a Terra está tendo impactos de asteroides ainda de forma mais perigosa do que previamente se pensava.

Entre 2000 e 2013, a Terra foi atingida por 26 asteroides que explodiram com a força de entre 1 e 600 quilotons – uma média de um a cada seis meses.  Ainda mais preocupante é que em todos os casos, os asteroides não foram detectados no espaço e somente foram percebidos quando detonaram na atmosfera da Terra.

O estudo foi conduzido pela Fundação B612, um grupo formado por três astronautas que estão preocupados com a ameaça que os asteroides apresentam para a vida na Terra.  O CEO da Fundação (e ex-piloto do Ônibus Espacial), Dr. Ed Lu, apresentou o relatório em uma conferência de imprensa no Museu de Voo em Seatle, estado de Washington – EUA, na terça-feira, 22 de abril passado.

Apesar da maioria dos grandes asteroides que possuem o potencial para destruir um país ou um continente inteiro já terem sido detectados, menos de 10.000 de mais de um milhão de asteroides perigosos com o potencial de destruir toda uma área metropolitana foram encontrados por todos os observatórios espaciais e terrestres em existência“, disse Lu.

Devido ao fato de não sabermos aonde, nem quando, o próximo grande impacto irá ocorrer, a única coisa que está prevenindo uma catástrofe de um asteroide aniquilador de cidades tem sido a nossa sorte“, ele concluiu.

O estudo mostra que quatro colisões neste século foram maiores do que as bombas atômicas que aniquilaram Hiroshima e Nagasaki.  Em 2013, mais de mil pessoas se machucaram quando um asteroide explodiu sobre Chelyabinsk, e 20 quilotons de impacto foram registrados na Indonésia, no Oceano Antártico e no Mediterrâneo.

Todos estes não foram nada, comparados com o impacto de Tunguska de 1908, quando a Terra passou pelo caminho de um cometa ou um grande asteroide que explodiu com a força de 10 megatons – uma explosão que aniquilou florestas e arrancou árvores numa área de 2.150 quilômetros quadrados.

O projeto Spaceguard da NASA, tem executado um bom trabalho para encontrar pedaços grandes de rochas espaciais que poderiam ameaçar seriamente a vida humana na Terra, mas ele não está detectando muitos dos pedaços menores que poderiam simplesmente arrasar uma cidade, ou causar um tsunami.

Para avistar estas rochas, a Fundação B612 quer construir e lançar um detector de asteroides orbital, financiado por empresas privadas, de nome Sentinel Space Telescope Mission.  Os projetos já foram completados e a equipe estima que ele poderia encontrar 200.000 asteroides menores por ano, após seu lançamento, que está planejado para 2018.

O estudo mostra que a maioria das explosões na faixa de quilotons que foram registradas neste século resultaram em poucos destroços atingindo a superfície do planeta.  Os asteroides são aquecidos pela espessa atmosfera terrestres e esquentam ao ponto de explodirem (a maioria das vezes); contudo, mais cedo ou mais tarde a probabilidade sugere que um irá atingir a superfície terrestre e causar um grande dano.

 

Nota:

O curioso nome Fundação B612 vem do popular livro francês O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry.  Na fábula, o autor se encontra com um pequeno h0mem após ter uma aterrissagem forçada no deserto, o qual explicou que viva num asteroide de nome B612.  A fundação usou este nome porque a moral da história do Pequeno Príncipe é a de que aquilo que é essencial na vida, muitas vezes é invisível ao olho humano.

Veja abaixo o vídeo em inglês da Fundação B612, que mostra os pontos do planeta onde ocorreram explosões de asteroides na atmosfera:

n3m3

Fonteswww.davidreneke.com, b612foundation.org

Colaboração: M3NIS, Carlos de Abreu

 

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