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Fóssil hominídeo de 400.000 anos pode reescrever a história da evolução humana

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Sítio arqueológico, Sima de Los Huesos, onde foram encontrados os ossos do hominídeo de 400.000 anos.
Sítio arqueológico, Sima de Los Huesos, onde foram encontrados os ossos do hominídeo de 400.000 anos.

O arqueólogo Juan Luis Arsuaga confirmou esta semana em Avilés que alguns de seus colegas lhe disseram que somente o descobrimento de vida extraterrestre poderia superar a atenção mundial atraída pela notícia sobre a extração de DNA humano de mais de 400.000 anos.

Assim se manifestou o cientista ao ser indagado sobre o impacto causado pela notícia no mundo todo, já que se tratava do DNA humano mais antigo já encontrado, o que redesenha e complica ainda mais o mapa da evolução humana na Europa.

Ter obtido um DNA de restos hominídeos de 400.000 anos é uma revolução, tanto no plano metodológico, quanto pelas expectativas que isto abre para futuras investigações“, explicou Arsuga, diretor científico do Museu da Evolução Humana de Burgos, que participa do Congresso da Sociedade Espanhola para a Conservação dos Mamíferos (SECEM).

Arsuaga palestrou sobre a teoria evolutiva e explica que a espécie humana deixou de receber a “pressão da seleção natural” do tipo ecológica, dado ao fato que ela pode se adaptar a quase qualquer habitat, para passar a se preocupar mais com os outros humanos.

A teoria parte do feito de que, enquanto o resto dos animais seguem uma evolução tradicional darwiniana, o homem passou a estar condicionado ao ponto de vista social.

Igualmente, a recente descoberta de DNA de uma espécie humanoide desconhecida que se misturou com nossos ancestrais, parece impulsionar as origens da humanidade a cruzar novas fronteiras científicas e destruir mais do que um paradigma.

O DNA foi extraído de um fêmur encontrado em um sítio arqueológico na Espanha, o qual revelou uma ligação inesperada entre os habitantes hominídeos da Europa na época, com uma população críptica, os ‘denisovanos‘, os quais descobriu-se terem vivido mais recentemente no sudoeste da Sibéria.

O fóssil foi escavado na década de 1990, numa caverna profunda em um sítio arqueológico chamado de ‘Sima de los Huesos’, ou ‘Poço dos Ossos’ em português.

A descoberta da idade do DNA foi publicada na revista Nature em 4 de dezembro passado (M. Meyer et al. Nature http://dx.doi.org/10.1038/nature12788; 2013).

n3m3

Fontes: www.mysteryplanet.com.ar, www.nature.com

Colaboração: M3NIS, Gobatto

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