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Nova forma de vida é encontrada e salas ‘estéreis’ da NASA

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Tempo de leitura: 2 min.
Bactéria encontrada em salas 'estéreis' da NASA
Bactéria encontrada em salas ‘estéreis’ da NASA

A NASA não precisa viajar até as estrelas para encontrar novas formas de vida – ela descobriu uma nova espécie de bactérias vivendo em salas especiais usadas para construir suas espaçonaves.

A agência espacial estadunidense usa salas ‘esterilizadas’ para construir as espaçonaves para as missões que vão a outros planetas, a fim de evitar quaisquer contaminações que possam atrapalhar a procura por vida extraterrestre. Estas salas são mantidas secas, limpas com químicos, inclusive cloro e possuem uma pressão de ar negativa para manter quaisquer contaminantes fora delas.  Luz ultravioleta e tratamentos de calor são também usados para matar bactérias em objetos que entram na sala e os trabalhadores são requeridos de usar macacões especiais.

Porém, a NASA revelou ter descoberto uma nova espécie de micróbios que é capaz de sobreviver neste ambiente altamente inóspito.  A bactéria em forma de grão, chamada de Tersicoccus phoenicis, é tão peculiar que foi classificada não somente como uma nova espécie, mas também como um novo gênero.

Os cientistas disseram ter encontrado agora a bactéria em duas salas separadas – uma na Flórida, onde o Mars Phoenix Lander foi construído, e a outra numa das instalações da Agência Espacial Europeia, em Kourou, na Guiana Francesa.

Esta bactéria em particular sobrevive quase que sem quaisquer nutrientes“, disse Parag Vaishampayan, um microbiólogo do Laboratório de Propulsão a Jato de NASA, na Califórnia. “Queremos obter uma melhor compreensão dessas bactérias, porque as capacidades de adaptação delas para a sobrevivência em salas limpas poderia também permitir que elas sobrevivessem numa espaçonave.  A mesma bactéria poderia estar no solo, fora de uma sala limpa, mas não saberíamos necessariamente identificá-lo, porque ela estaria escondida por entre um número enorme de outras bactérias.

A análise da nova bactéria, que tem aproximadamente um micrómetro de diâmetro, está publica no International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.

O nome da bactéria vem de Tersi, ‘limpo’ em latim, e coccus, do grego ‘grão’.  Phoenicis é derivado do Phoenix Mars Lander, a espaçonave que foi construída quando a bactéria foi primeiramente coletada em limpezas do assoalho.

A NASA regularmente conduz limpezas e testes das instalações de suas salas estéreis, a fim de monitorar pela presença de bactérias.  Isto significa que, se uma espaçonave realmente detectar sinais de vida durante uma missão, ela poderá ser comparada com espécies conhecidas que habitam as salas.  Isto permite que os cientistas determinem se eles encontraram vida extraterrestre ou se uma espécie da Terra pegou carona na nave.

Somente espécies capazes de sobrevivência em condições pobres de nutrientes são geralmente encontradas nas salas ‘estéreis’.

O Tersicoccus phoenicis poderia ser encontrado em alguns ambientes naturais com níveis extremamente baixos de nutrientes, tais como uma caverna ou deserto”, disse o Dr. Vaishampayan.

n3m3

Fonte: www.telegraph.co.uk

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