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A Terra que não deveria existir

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Tempo de leitura: 2 min.

Mais um artigo super interessante de Salvador Nogueira, publicado no site mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br, onde é comentado a respeito do exoplaneta Kepler-78, o qual, apesar de sua massa ser similar à da Terra, está orbitando muito proximamente ao seu sol.

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Concepção artística do planeta Kepler-78b, de composição similar à terrestre.

Astrônomos pela primeira vez conseguiram determinar tanto a massa como o diâmetro de um planeta de porte similar ao da Terra fora do Sistema Solar. E o mais interessante de tudo: sua densidade é praticamente idêntica à do nosso planeta, indicando uma composição similar.

O que faltou para ser um gêmeo da Terra foi uma órbita similar. Na verdade, o mundo Kepler-78b gira tão perto de sua estrela que, em tese, nem deveria existir.

O Mensageiro Sideral já o mencionou previamente, no momento em que sua descoberta havia sido anunciada pela equipe responsável pelo defunto satélite Kepler. Mas a técnica usada pela espaçonave para detectar planetas — que mede a redução de brilho da estrela causada pela passagem de mundos circundantes à frente dela — só permite estimar o diâmetro deles.

Agora, dois grupos independentes obtiveram estimativas da massa. Andrew Howard, da Universidade do Havaí em Manoa, e sua equipe usaram o Hires, espectrógrafo instalado no Observatório Keck. Já Francesco Pepe, da Universidade de Genebra, e seus colegas usaram o recém-instalado Harps-N, uma réplica do Harps que está instalado em La Silla, no Chile, voltada para o céu do hemisfério Norte.

Esses instrumentos permitem medir o puxão que o planeta provoca em sua estrela pela ação gravitacional, o que dá a possibilidade de estimar a massa. O primeiro grupo estimou a massa em 1,69 vez a da Terra. O segundo, em 1,86 vez. Os dois números são suficientemente próximos para que um sirva como confirmação de outro. Ambos foram publicados em artigos separados que saem na edição da amanhã do periódico científico “Nature”…

…Kepler-78 fica a 400 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne, e apesar de ser um planeta infernal traz boas notícias consigo: planetas com o mesmo perfil de composição da Terra devem ser bem comuns no Universo. O que anima os pesquisadores a buscar mundos similares em órbitas mais largas, que permitissem temperaturas amigáveis à vida.

Eu não duvidaria se até o final da década tivéssemos um punhado desses candidatos prontos para ter sua atmosfera sondada pelo Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, que deve ser lançado em 2018.

O melhor ainda está por vir!…

Para ler o artigo na íntegra, favor acessar o site de origem: mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br

Estamos muito próximos da confirmação científica de que há mesmo outras ‘Terras’ lá fora no Universo, e isso, simplesmente considerando-se as probabilidades, não precisa nem ser confirmado.

n3m3

Colaboração: Hannah Hertz

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