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Hubble fotografa o maior aglomerado de galáxias já encontrado

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Tempo de leitura: 2 min.

Foto do telescópio Hubble mostra concentração de galáxia

Esta imagem do telescópio Hubble é uma das melhores já obtidas do aglomerado de galáxias Abell 1689.  Este aglomerado age como uma lente cósmica, ampliando a luz de objetos localizados atrás dele, tornando assim possível para os astrônomos explorarem as regiões incrivelmente distantes do espaço .

Abell 1689, além de conter muitas galáxias, também contém uma grande quantidade de aglomerados estelares, que são uma densa coleção de centenas de milhares de estrelas, algumas dessas sendo as mais velhas do universo.

Anteriormente, em 2002, o Hubble havia observado este aglomerado, porém esta nova imagem combina os dados visíveis e infravermelhos da Câmera Avançada para Pesquisas do Hubble, revelando este pedaço do céu em maiores detalhes do que antes conseguidos, com uma exposição total combinada de mais de 34 horas.

Estas novas observações foram feitas a fim de explorar os aglomerados estelares dentro do Abell 1689.  O novo estudo mostra que Abell 1689 possui a maior população de aglomerados estelares já encontrada.  Enquanto a nossa galáxia, a Via Láctea, possui por volta de 150 desses aglomerados de estrelas, o Hubble detectou aproximadamente 10.000 aglomerados estelares dentro de Abell 1689, fazendo os astrônomos estimarem que este aglomerado de galáxias possa possivelmente conter mais de 160.000 aglomerados de estrelas, o que é um número sem precedentes.

A foto acima está repleta de grupos brilhantes dourados, estrelas e galáxias espirais distantes.  Matéria de algumas dessas galáxias está sendo ‘sugado’ para fora das mesmas.  Também visíveis estão listras azuis ao redor das galáxias ao centro.  Estas listras são sinais do fenômeno cósmico conhecido como lente gravitacional. Abell 1689 é tão massivo que até mesmo dobra o espaço ao seu redor, afetando a forma com que a luz dos objetos atrás dele viaja pelo espaço.  Estas listras azuis são na verdade formas distorcidas das galáxias que ficam atrás do Abell 1689.  E as listras aparecem azuladas porque as galáxias que as formam são constituídas de novas estrelas muito quentes.  A emissão destas estrelas jovens causam o tom azulado.

Lembramos aos nossos leitores que só na nossa galáxia, a Via Láctea, há centenas de bilhões de estrelas, e com a recente descoberta de novos planetas, estima-se que ela tenha, no mínimo, um trilhão de planetas orbitando ao redor da maioria destas estrelas.  O que estamos vendo na foto são outras galáxias, que podem conter ainda mais estrelas e planetas do que a Via Láctea.  E a foto mostra somente uma minúscula porção do universo.

Assim, fica fácil de concluir que a única forma de estarmos sós no universo é se tudo isso que estamos vendo seja somente uma ilusão.

n3m3

Fonte: The Daily Galaxy via ESA/Hubble Information Center

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