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É recalculada a distância da órbita de uma estrela que possa abrigar a vida

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Tempo de leitura: 3 min.

Novas regras para planetas habitáveis é redefinida

Uma das características mais importantes de um planeta alienígena, de acordo com os cientistas, é se ele cai ou não na zona habitável (conhecida em inglês com ‘Goldilocks’), que é a distância de sua estrela mãe, nem tão perto e nem tão longe, que permita a ele abrigar a vida.

Agora os cientistas refinaram os cálculos desta distância, eliminando alguns planetas que pensavam estar dentro dela, bem como permitindo alguns outros que foram eliminados a serem incluídos.

“Isto terá um impacto significativo no número de exoplanetas que estão dentro da zona habitável”, disse Ravi Kumar Kopparapu, chefe da equipe de pesquisas da Penn State Univesity. “A zona habitável define a região onde um planeta poderá ser capaz de reter água no estado líquido sobre sua superfície. Se ele estiver mais próximo de sua estrela sua água evaporaria; mais longe e ela congelaria.” 

Mas a água no seu estado líquido é o que cientistas estão procurando, já que se pensa que este seja um pré-requisito para vida.

A nova definição da zona habitável está baseada nos bancos de dados atmosféricos atualizados, chamados de HITRAN (High-Resolution Transmission Molecular Absorption) e de HITEMP (Hi-Temperature Spectroscopic Absorption Parameters), que fornecem os parâmetros de absorção da água e do dióxido de carbono.  Estas são duas das propriedades que fortemente influenciam as atmosferas de exoplanetas, determinando se esses planetas poderiam abrigar a água no estado líquido

Os cientistas alertaram que a definição da zona habitável ainda não leva em consideração os efeitos das nuvens, que também podem afetar a habitabilidade do planeta.

As definições anteriores da zona habitável foram derivadas do pesquisador James Kasting, da Penn State, que também faz parte da equipe de pesquisa. Essas definições foram elaboradas há 20 anos.

“Na época, quando ele escreveu o documento, nenhum exoplaneta ainda havia sido descoberto”, disse Kopparapu.  “Nos 20 anos, centenas, talvez milhares tenham sido descobertos.”

A nova definição não é radicalmente diferente da velha.  Por exemplo, em nosso próprio sistema solar, as margens da zona habitável mudaram de entre 0,95 UA e 1,67 UA para 0,99 UA e 1,7 UA (UA, ou Unidade Astronômica, é a distância média entre a Terra e o Sol).

“É surpreendente que a Terra esteja tão próxima da margem interior da zona habitável”, disse o astrônomo Abel Méndez, da Universidade de Porto Rico em Arecibo, que não fez parte da equipe por detrás da redefinições.

Méndez gerencia uma lista chamada de Catálogo de Exoplanetas Habitáveis, contendo todos os conhecidos planetas além do nosso sistema solar que possam ter vida habitável.  O novo estudo necessitará algum ajuste deste catálogo, disse ele.

“Agora eu vejo isso como uma mudança significativa”, disse Méndez.  “Muitos dos planetas que acreditávamos estar dentro desta zona agora estão fora.  Mas, por outro lado, isso estende a margem externa da zona habitável, assim alguns planetas que estão mais longe poderão cair dentro desta zona agora.”

Ele mencionou um planeta em particular, Gliese 581d, que se pensava estar fora da margem externa da zona habitável de sua estrela.  Com a nova definição ele acaba caindo dentro, tornando-o um possível candidato para a vida extraterrestre.

“Trata-se de uma grande mudança para esse planeta em particular”, disse Méndez. “Isso significa que as perspectivas de vida para esse planeta serão muito melhores”.

Após ler esta notícia, não posso deixar de pensar numa história que li há alguns anos, quando “brincava” de garimpeiro durante o ano que residi no estado do Colorado, nos EUA.

Na época, sofrendo de uma “pseudo febre do ouro”, eu devorava artigos e livros que ensinavam aonde encontrar o outro.  E certa vez li o relato de um garimpeiro que encontrou uma enorme pepita de ouro sobre uma rocha, próxima à margem de um rio. A pepita de ouro desafiava todas as teorias de onde o elusivo metal poderia ser encontrado, mas lá estava ela, brilhando à luz do Sol sobre a rocha, por sabe-se lá quanto tempo, somente esperando por aquele indivíduo sortudo que a encontrasse.

A moral da história daquele artigo era: “O ouro se encontra aonde ele se está”.

Quem sabe também esta seja a regra que rege a existência de vida no universo.

n3m3

Fonte: www.space.com

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