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A Terra pode ter sido “poluída” com a vida vinda de Marte

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Tempo de leitura: 2 min.
Meteorito ALH84001, que foi encontrado em 1984 na Antártica (Clique na imagem para ampliá-la).

Com a ida do jipe-sonda Curiosity a Marte, espera-se que muitos dos mistérios que rodeiam o planeta vermelho sejam finalmente resolvidos, inclusive se aquele planeta já abrigou algum tipo de vida (embora muitos acreditem que ainda há vida em Marte).

Porém,  há umas duas semanas o notório físico teórico Lawrence Krauss (foto abaixo), disse que ele não ficaria surpreso se encontrássemos evidência de vida em Marte.

Em uma entrevista com a rede de notícias CNN, Krauss disse que é possível que a vida marciana poluiu a Terra no início da história de nosso planeta, dando origem à vida como a conhecemos hoje.

Ele disse que “a grande surpresa seria se não fossemos primos [da vida de Marte]. Porque o que aprendemos é que material vai e volta entre os planetas o tempo todo.  Descobrimos meteoritos marcianos na Antártica, por exemplo, e isso funciona das duas formas, e micróbios sobrevivem a viagem de oito meses em uma rocha“.

Embora Krauss não especificou qual meteorito na Antártica ele estava se referindo, provavelmente ele mencionava sobre o ALH84001, que foi encontrado em 1984.

Este meteorito atraiu a atenção internacional em 1996, quando cientistas, liderados por David McKay da NASA, publicaram um artigo na publicação científica Science, dizendo que havia evidência de que o meteorito mostrava “vida bacteriana primitiva” de Marte.

A declaração da equipe foi recebida com ceticismo por parte da comunidade científica.  Allan Treiman, do Instituto Lunar e Planetário, disse que mesmo se eles tivessem encontrado evidência de vida, as rochas poderiam ter sido contaminadas pela vida na Antártica, ou pelo manuseio do meteorito.

John Bradley, um professor adjunto do Instituto de Tecnologia da Georgia, levou o ceticismo um passo além: “Infelizmente, há muitas assinaturas no registro de fósseis aqui na Terra, e provavelmente em Marte, que são muito similares às assinaturas bacterianas.  Mas estas não são exclusivas do processo bacteriano“.

A NASA reanalisou a amostra em 2009 com equipamento mais avançado e declarou que a explicação mais plausível para as formações encontradas no meteorito seria mesmo a da existência de vida.  Em um estudo publicado no Geochimica et Cosmochimica Acta, os autores rejeitaram hipóteses alternativas de que choque ou extremo calor teriam afetado a amostra em seus experimentos.

Mesmo assim, ainda há muita resistência da comunidade científica em aceitar os resultados deste estudo.

(Imaginem só: quebrar o status quo? Isto fere o código dos ‘professores da impossibilidade’ – n3m3).

Abaixo, a entrevista de Krauss na CNN, em inglês:

Fonte do vídeo: CNN

n3m3

 

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