Cientista imagina como seriam as formas de vida na lua de Saturno, Titã
Foram vários os artigos publicados aqui no OVNI Hoje, referentes à possibilidade de vida em Titã, uma das luas de Saturno. Veja alguns deles clicando nos links abaixo:
http://ovnihoje.com/2011/11/lua-de-saturno-pode-abrigar-alienigenas/
http://ovnihoje.com/2011/01/a-atmosfera-de-uma-lua-de-saturno-pode-produzir-dna/
http://ovnihoje.com/2012/07/sinais-de-oceano-sao-encontrados-em-lua-de-saturno/
Agora, como se a ciência estivesse praticamente confirmando esta possibilidade, uma cientista britânica divulga desenhos de como seres alienígenas que poderiam ter se desenvolvido em um mundo com as características de Titã, poderiam ser, de acordo com sua imaginação.
Maggie Alderin-Pocock imaginou criaturas que lembram águas-vivas e poderiam, segundo ela, flutuar sobre nuvens de gás metano, recolhendo nutrientes químicos por fendas que servem de bocas.
Bolsas com formas de cebolas se moveriam para cima e para baixo para ajudar na movimentação, e feixes de luz seriam usados para a comunicação.
Segundo ela, da mesma forma que os seres humanos não sobreviveriam sob as condições da atmosfera de Titã, as águas-vivas alienígenas seriam corroídas na atmosfera de oxigênio terrestre.
Os alienígenas foram imaginados por Alderin-Polock como parte da promoção de um novo programa apresentado por ela no canal de documentários Eden, transmitido por cabo e satélite na Grã-Bretanha.
“Nossas imaginações são naturalmente limitadas pelo que vemos no nosso entorno, e o senso comum é de que a vida precisa de água e é baseada em carbono. Mas alguns pesquisadores estão desenvolvendo trabalhos muito instigantes, jogando com ideias como formas de vida baseada em silício“, observa Alderin-Pocock.
O silício está logo abaixo do carbono na tabela periódica e os dois elementos têm muitas semelhanças químicas. Além disso, silício é amplamente disponível no universo.
“Talvez podemos imaginar instruções semelhantes para a formação do DNA, mas com silício em vez de carbono. Ou então a vida alienígena poderia não seguir nada parecido com o DNA“, diz ela.
Ela também diz que as últimas descobertas sobre planetas orbitando em volta de outras estrelas na Via Láctea a levam a acreditar que até quatro civilizações extraterrestres desenvolvidas poderiam existir nesses locais.
Mas ela adverte que devido a longa distância entre elas e a Terra, é remota a capacidade dos humanos de encontrá-los ou até mesmo de comprovar sua existência.
“A sonda Voyager 1, que leva gravações de saudações da Terra em diferentes línguas, vem viajando pelo Sistema Solar desde os anos 1970 e somente agora chegou ao espaço profundo“, observa. “Para chegar à estrela mais próxima do sistema Solar, Proxima Centauri, poderia levar 76 mil anos“, complementou.
n3m3
Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese
Colaboração: Geekgata, Alexandre Penedo