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Cientistas suíços desenvolvem satélite faxineiro para limpar lixo espacial

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Tempo de leitura: 2 min.
CREDITO: ESA | NASA | Image Science & Analysis Laboratory, Johnson Space Center | Analytical Graphics, Inc. (Clique na imagem para ampliá-la).

A Terra está rodeada de uma nuvem de mais de meio milhão de pedaços de lixo espacial, que vão deste estágios de foguetes do tamanho de ônibus até pequenas lascas de tinta.  Orbitando à velocidades estonteantes, cada pedaço é uma grande ameaça em potencial para a operação de satélites, e ameaçam também a Estação Espacial Internacional.  Toda vez que dois objetos em órbita colidem, eles se partem em milhares de outros pedaços.

Para combater esta crescente dor de cabeça, cientistas e engenheiros suíços anunciaram o lançamento do CleanSpace One (EspaçoLimpo Um), um projeto para construir o primeiro de uma série de satélites “faxineiros” que ajudarão a limpar o espaço.

O CleanSpace One deverá ser lançado em um futuro próximo (entre três e cinco anos) e irá se encontrar com um dos dois satélites desativados em órbita, ou o Swisscube, ou seu ‘primo’ Tlsat.  Ambos têm o tamanho de 1.000 metros cúbicos.  Quando o satélite faxineiro encontrar seu alvo, ele estenderá seu braço mecânico para agarrar o satélite desativado e então entrará na atmosfera terrestre para ser incinerado junto com o lixo espacial, devido ao atrito durante a reentrada.

O ‘satélite faxineiro’ está sendo projetado e construído no Centro Espacial Suíço, que é parte do Instituto Federal Suíço para Tecnologia em Lausanne.  Lá os cientistas estão desenvolvendo sistemas de propulsão elétrico os quais permitirão que o CleanSpace One agarre o lixo espacial à medida que ambos os objetos orbitam a Terra a 28.000 km/h.

O principal desafio será extender o braço robótico que irá agarrar o lixo espacial.  A equipe espera oferecer uma gama de sistemas de vários tamanhos, projetados para limpar o lixo espacial.

Sistemas espaciais iguais ao CleanSpace One terão um custo baixo.

Pode realmente haver um mercado  para satélites faxineiro.  Em 2009 o satélite estadunidense Iridium colidiu com lixo espacial de um satélite russo, produzindo aproximadamente 2.000 outros pedaços de lixo, alguns dos quais acabaram destruindo outro satélite de US$ 55 milhões.  Quanto mais o lixo espacial acumular, mais prováveis serão as colisões com satélites.

O astronauta e professor Claude Nicollier comparou o problema do lixo espacial com o aquecimento global. “De certa forma, há alguma similaridade entre os dois problemas,” disse ele. “Se não fizermos nada, teremos grandes problemas no futuro.”

n3m3

Fonte da notícia: www.livescience.com

Colaboração: Vilson Censi

 

 

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