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Grandes áreas de Marte poderiam abrigar a vida

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Tempo de leitura: 2 min.

De acordo com um estudo por cientistas australianos que modelaram as condições de Marte para examinar o quão habitável o planeta vermelho seria, grandes áreas da superfície daquele planeta poderiam sustentar a vida.

A equipe do astrobiólogo Charley Lineweaver, da Universidade Nacional Australiana em Canberra, comparou os modelos de temperatura e condições de pressão na Terra com aqueles encontrados em Marte, para estimar o quanto daquele distante planeta seria habitável para organismos similares aos encontrados na Terra.

Enquanto somente 1% do volume da Terra – do seu núcleo até a atmosfera superior – é ocupado pela vida, Lineweaver disse que seu primeiro modelo mostrou que 3% de Marte era habitável, embora a maior parte deste percentual fosse no subsolo.  Os resultados foram publicados na revista Astrobiology nesta semana.

O que tentamos fazer, simplesmente, foi tomar quase todas as informações que podíamos, as compilar e dizer ‘este cenário é consistente com a existência de vida em Marte?‘ “, disse Lineweaver.  “E a resposta simples é, sim…  Há grandes regiões de Marte que são compatíveis com a vida terrestre.

Onde outros estudos tomaram uma abordagem fragmentada, procurando por sinais de vida em locais específicos de Marte, Lineweaver disse que sua pesquisa foi uma “compilação completa” de todo o planeta, usando décadas de dados.

Água congelada foi encontrada nos pólos de Marte, e um estudo examinou o percentual da superfície do planeta que poderia sustentar água “a qual poderia ser habitável pelos padrões da Terra, por micróbios similares aos daqui“.

A atmosfera com pressão baixa de Marte significa que a água não pode existir como líquido e evapora sobre a superfície; mas Lineweaver disse que as condições são certas no subsolo, onde o peso do solo fornece a pressão necessária.

Lá também seria morno suficiente, a certas profundidades, para bactérias e outros micro-organismos prosperarem, devido ao calor do centro do planeta.  A temperatura média da superfície de Marte é de menos 63 graus centígrados.

Lineweaver disse que seu estudo foi “a melhor estimativa já publicada sobre o quão habitável Marte seria para os micróbios terrestres” e uma descoberta significativa, pois a raça humana evoluiu a partir da vida microbiana.

n3m3

Fonte da notícia: www.cosmosmagazine.com

 

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