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O que poderia existir sob o gêlo de Europa, uma das luas de Júpiter?

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Tempo de leitura: 2 min.
Júpiter ao fundo, com uma de suas luas, Europa

Já imaginou como a vida na lua de Júpiter, Europa, poderia ser?  É só olhar para a nova espécie de bactérias, Pyrococcus CH1, descobertas na cordilheira sub-aquática no meio do Atlântico Central, com temperaturas que vão de 80 a 105ºC, e capazes de se dividirem devido à pressão hidrostática de 120 Mpa (1000 vezes mais alta que a pressão atmosférica).

Esta descoberta foi feita por uma equipe internacional de microbiólogos do Laboratório de Microbiologia de Ambientes Extremos, em parceria com o Instituto de Oceanografia de Xiamen (China) e o Laboratório Ciência Terra.  Estas bactérias tinham sido isoladas de amostras por uma equipe franco-russa que explorou a cordilheira do Atlântico Central por seis semanas, procurando por chaminés hidrotérmicas.

Os microorganismos piezofílicos constituem um subgrupo de extremófilos. Descoberto no local chamado de “Ashdze” (2), a 4100 metros de profundidade, a chaminé mais profunda já explorada até agora, o CH1 foi isolado e designado com o gen Pyrococcus, dentro da linhagem Euryarcaheota.  Esta descoberta aumenta os limites físicos e químicos conhecidos da vida na Terra.

A 11.000 metros de profundidade, que é mais profundo do que a altura do Monte Everest, a pressão sobe para 1.000 bar, ou seja uma tonelada por centímetro quadrado.  E, já que lá praticamente não há luz, as plantas não podem crescer e há muito pouco alimento.

Pyrococcus CH1 é o único de muitos exemplos de microorganismos extremofílicos em nosso planeta, todos os quais apontam vividamente ao que a NASA poderá eventualmente descobrir quando explorar as luas de Saturno e Júpiter.

Os extremófilos vivem onde outros micróbios não ousam nem passar perto:  buracos de água fervente, lagos congelados e depósitos de esgoto tóxico.

A vida extraterrestre próxima às chaminés nas profundezas seria muito interessante.  Temos dois locais possíveis para estas bem aqui em nosso sistema solar, mas precisamos escolher qual explorar primeiro.  Queremos ir para todos os locais, mas com um custo de bilhões de dólares por sonda interplanetária, temos que chegar a um consenso.

A opção número um é Europa, uma das luas de Júpiter, a qual é favorita de muitos exobiólogos e até de Arthur C. Clarke.  Apesar de aparentemente não possuir terra, seu lago abaixo da superfície gelada, aquecido pelo estresse gravitacional de Júpiter, e também por sua fina atmosfera de oxigênio, faz com que ela seja o alvo favorito entre as escolhas.  Sim, esta lua possui água quente e até ar.

A escolha número dois é a lua de Saturno, Titã.  Esta possui características similares às da Terra, com lagos, regiões costeiras, estações e uma atmosfera relativamente espessa de nitrogênio, o que significa que ela é vista como um modelo do que a Terra teria sido em seus primórdios. Contudo, suas baixas temperaturas constituem um empecilho para a vida, mas a possibilidade de vida microbiana subterrânea, ou até mesmo prébiótica (vida prestes a ocorrer), poderia ser uma descoberta fantástica.

n3m3

Fonte da notícia:  http://www.dailygalaxy.com

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